domingo, 14 de agosto de 2011

Blog da Regina Koepp

Blog da Regina Koepp: Temas Atuais e a EaD: História de superação no ensino presencial... por isso que podemos acreditar também no Ensino a Distância (EaD) em Penitenciárias.
http://reginakoepp.blogspot.com/

Gostei muito dos textos escolhidos no blog da Profª Regina!!! Está de parabéns!!!Esse texto publicado na Folha de São Paulo sobre um preso que passou em 4º no vestibular fez eu refletir e reforçar minha crença: O estudo, a leitura, faz o ser humano abrir sua mente, refletir e começar trilhar um caminho diferente. Numa época que está cada vez mais fácil encontrar exemplos ruins é sempre muito prazeroso ler um texto de superação, de perspectiva de um futuro melhor.
Grande abraço.
Sandra
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Segue abaixo o texto do jornal Folha de São Paulo

12/08/2011 - 08h28

Minha História: Preso que passou em 4º no vestibular relata rotina universitária

INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO
RESUMO: O preso J. L. está no segundo semestre da graduação em Marketing e dá aulas como monitor no Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha, onde cumpre pena em regime semi-aberto.
DEPOIMENTO: Fui condenado a 45 anos de prisão, aos 22. Foi uma época louca da minha vida. Quando novo, fiz muita besteira. Tem um provérbio árabe que diz o seguinte: "um homem tem que ser belo aos 20, forte aos 30, rico aos 40 e sábio aos 50", mas com 20 anos eu quis ser tudo de uma vez só.
Pratiquei assalto à mão armada. Tinha aquela ânsia pelo vil metal e por poder. E o caminho mais curto era esse, mas, buscando tornar o tempo mais curto, o tornei mais longo. Estou preso há 19 anos.
Entrei em 1992. Meu pai já havia morrido. Minha mãe morreu em 1995. Eu vi minha família se deteriorando. Olhei para um lado e para o outro, e vi que estava sozinho, que eu dependia só de mim. Tinha que me apegar a alguma coisa.
Comecei a ler muito. O conhecimento me trouxe prazer. Meu livro favorito é "Agosto", de Rubem Fonseca. Também gosto muito de Mario Puzo, Machado de Assis, Álvares de Azevedo, Camilo Castelo Branco... Mas, o livro que me trouxe mais ensinamento foi a Bíblia.
Antes de ir preso, fiz até o ensino fundamental, mas foi muito fraco, em escola pública. Dentro da prisão, cursei o ensino médio em um grupo de estudos. Agora, faço o segundo semestre de Marketing em uma faculdade particular. Escolhi um curso de curta duração porque meu tempo é curto.
Na faculdade, ninguém sabe que sou preso. Eu não quero me expor porque sou tratado como uma pessoa comum. Eu brinco, a gente troca ideia de uma maneira normal e eu quero conservar isso. Não quero nem ser favorecido, muito menos rejeitado por isso. Cada um tem um ponto de vista, um pode achar "ai, coitado" e outro pode pensar "será que ele vai me roubar?".
Não vejo a necessidade de me expor. A gente está ali para aprender um com o outro. A diferença tem que ser tirada na caneta, nas notas. As minhas, graças a Deus, são boas. Todo mês, eu trago o boletim de presença e de notas, é como se eu tivesse prestando contas para o meu pai e a minha mãe.
O ProUni me ajudou demais, porque eu não ia ter condições de pagar as mensalidades. A faculdade que faço é particular e é uma das melhores. Não vou falar o nome para não fazer merchandising. Mas, como todas as particulares, ela se preocupa muito com número de alunos, por isso, prestar o vestibular foi muito fácil. Fiquei em quarto lugar geral. Já o Enem deu trabalho. Até que para mim não foi tão difícil, pois eu já dava aulas como monitor para outros presos.
Tenho que me virar nos 30, dou aula de todas as matérias: geografia, física, química, matemática, literatura... A minha especialidade é história.
Por isso que é aquela correria. Saio daqui de dentro 5h30 da manhã. Tomo um café e vou pra faculdade. Fico lá até o meio-dia. Como tenho um tempo para voltar, aproveito o laboratório de informática para colocar os trabalhos em dia e para preparar minha aula, que começa às 18h e vai até às 21h. Gosto de trabalhar com isso, pois aprendo ensinando. Tem muitas pessoas inteligentes aqui dentro, que têm um potencial incrível, só que falta objetivo.
Em outubro, faço quatro anos de regime semi-aberto, que ganhei após cumprir 15 anos de fechado. Entre trabalho e escola, tenho aproximadamente quatro anos de remição ganha.
No ano que vem, acredito que entro no direito de regime aberto. Vai ser legal porque será no ano da minha formatura. Termino a graduação em dezembro de 2012. Mas, daqui até lá tenho muita coisa para fazer.
Quando eu sair lógico que vai ser difícil, mas eu estou tornando tudo mais fácil. Não adianta, o preconceito sempre vai existir. Se você desviou daquela linha reta, você está marcado. Eu não tenho que provar nada para ninguém, eu tenho que viver um dia de cada vez fazendo o que é certo.

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/956862-minha-historia-preso-que-passou-em-4-no-vestibular-relata-rotina-universitaria.shtml

"Uma imagem diz mais que mil palavras"

Comentário sobre o blog da profª Ana Beatriz Gomes com o título: Educação a Distância
Acessar: http://anabeatrizgomes.blogspot.com
Sabe aquela frase popular: “Uma imagem diz mais que mil palavras”. O interessante desse blog é um desenho com o título: Nativos Digitais. O desenho gerou uma série de comentários.  Várias pessoas  estão se manifestando. Uma das manifestações que achei muito útil é do Profº Júnior, que ministra a disciplina de química em aulas presenciais. Eu concordo e tenho as mesmas percepções que ele nas disciplinas que ministro. A ideia é: Os alunos não tem paciência ou querem acabar logo um exercício de pesquisa no laboratório de informática. Com isso, ao acessarem a primeira página da internet, digitam o site de busca Google e o que aparecer de informação na primeira página de resultados é utilizada para o trabalho acadêmico. Além de usarem com bastante frequência as informações do Wikipedia. Os alunos não acessam as páginas seguintes de resultados para o mesmo título de busca. Também utilizam o recurso de copiar e colar o conteúdo para as respostas das questões do exercício que tem em mãos. O ato de refletir, tecer uma opinião está sendo deixado de lado. Acho que tanto na EaD como em aula presencial é preciso “viajar” em outros mares. Como assim? É preciso questionar a informação: será que ela tem fundamento ou é a opinião de alguém sem embasamento teórico, científico. Quero deixar um alerta: Vamos checar as informações postadas e inseridas na internet!!!!
Grande abraço,
Profª Sandra

domingo, 7 de agosto de 2011

Presidiários & EaD

O título dessa postagem é para reforçar uma informação nova: Os presidiários terão uma oportunidade de aprendizado!!! O texto publicado no jornal Estadão em 23/05/2011 está disponível em:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,governo-de-sp-anuncia-criacao-da-escola-virtual,722805,0.htm

Nesse texto a informação que surpreendeu-me foi que há no estado de São Paulo 170.000 presos, dos quais 95.000 não possuem o ensino fundamental completo.  Para essas pessoas que não podem locomover-se a EaD será importante e trará um ganho significativo na capacitação educacional,  no psicológico, entre outros benefícios. O governo do estado de São Paulo dará essa oportunidade de capacitação educacional através da criação da Escola Virtual.
Excelente iniciativa!!! Vale a pena ser seguida por outros governos estaduais e municipais. Assim, ao invés desses prisioneiros ficarem ociosos nas cadeias terão uma oportunidade de aprenderem sobre assuntos diversos. Esse aprendizado poderá ser útil quando eles estiverem novamente na sociedade.

Não deixe de ver a reportagem abaixo!!!
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Governo de SP anuncia criação da Escola Virtual

Evesp vai utilizar ferramentas da tecnologia da informação na educação básica; cerca de 12 mil detentos poderão ser beneficiados

23 de maio de 2011 | 0h 00                                       Ocimara Balmant 
O Estado de S.Paulo

Um decreto do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que deve ser publicado no Diário Oficial de amanhã, cria a Escola Virtual de Programas Educacionais, a Evesp. O objetivo é que o órgão trabalhe os conteúdos da educação básica (ensinos fundamental e médio) utilizando ferramentas de tecnologia da informação e comunicação.
"Não vamos tirar ninguém da sala de aula. O trabalho da Evesp será oferecer formação regular e de capacitação principalmente para os alunos que não conseguem se locomover", explica Herman Voorwald, secretário estadual de Educação.
Para isso, devem ser utilizadas a infraestrutura e as metodologias da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), o programa de expansão do ensino superior criado em outubro de 2008. "A Univesp é o nosso braço ágil", diz Voorwald.
Ações. O nome do responsável pela coordenação da Evesp ainda não foi definido, segundo o secretário, mas as duas primeiras ações já estão definidas: conteúdo de línguas estrangeiras em escolas regulares e atuação no sistema prisional paulista.
No caso do ensino de idiomas, a Evesp dará suporte aos Centros de Ensino de Línguas Estrangeiras (CELs). Existem 105 deles no Estado e a expectativa é de que 50 mil estudantes dos ensino fundamental e médio assistam 136 aulas de inglês oferecidas em formato presencial, mas com acesso a conteúdo virtual e sob a supervisão de um tutor. "Até o fim do ano queremos chegar a 100 mil alunos e ampliar a oferta de idiomas, como o espanhol", afirma Voorwald.
Teleaula na prisão. O outro foco já estipulado de atuação da escola virtual serão as unidades prisionais do Estado. A previsão é de que o início das aulas aconteçam no segundo semestre deste ano. Inicialmente, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária, serão atendidos cerca 12 mil detentos nos ensinos fundamental, médio e profissionalizante.
O trabalho será feito em 100 unidades prisionais e o conteúdo será ministrado por meio de teleaulas em salas que também estarão equipadas com computadores. O material didático impresso será fornecido pela Secretaria de Educação e cada unidade terá um professor, além de alguns detentos que poderão atuar como monitores, pagos pelo serviço. "Teremos matriz curricular e carga horária definida. A diferença é que o modelo da Evesp vai permitir flexibilidade de tempo e de espaço", explica o secretário.
Polêmica. A implantação desse modelo de ensino nas prisões paulistas atende a um outro decreto do governo, de março deste ano, que institui um grupo de trabalho com a finalidade de propor políticas educacionais para os encarcerados.
São Paulo possui a maior população carcerária do Brasil: há 170 mil presos e presas no Estado, somando os que cumprem pena em regime fechado e os que aguardam julgamento. Desse total, mais da metade, 95 mil, não possuem o ensino fundamental completo.
O modelo de educação a distância(EaD), no entanto, não é bem-vindo pelas organizações que trabalham com o tema. No fim do mês passado, em seminário que discutiu os desafios para a implementação de diretrizes nacionais sobre a educação em prisões, houve críticas à EaD.
O formato resolveria o problema do ponto de vista prático, já que cumpre a lei que garante o direito do preso à educação, mas não teria resultados efetivos, uma vez que a situação peculiar dos alunos exige a presença de profissionais habilitados.

Oportunidade de estudo

8,8% dos 170 mil presos de SP realizam alguma atividade educacional
34,4% dos detentos do País estão em SP

EaD & As Mulheres

No blog Educação a Distância do Instituto EAD Virtual tem um texto que reforça a ideia da presença das mulheres na educação. Elas estatisticamente já são maioria na Educação a Distância. O título do texto é: 
Mulheres são maioria na Educação a Distância (De: 15/04/2011)
O que esse texto traz? Eu não tive surpresa em saber que as mulheres são maioria na educação presencial e na EaD. Mas, descobri algumas curiosidades sobre as alunas de EaD, elas iniciam essa modalidade de ensino por volta dos 28 anos e as causas principais são: a) Deixaram os estudos para cuidar dos filhos; b) dificuldades financeiras. Optam pela EaD pela flexibilidade de horário já que exercem dupla jornada: como mães e profissionais.
Vale a pena ler o texto na íntegra!!!

Alunos Geração Y

Entender os jovens é o primeiro passo para um bom relacionamento!!! Pensando nisso faço a reflexão:
Os alunos da geração Y (com 20 e poucos anos), chamados de nativos digitais, se assemelham aos alunos ingressantes do ensino superior na medida em que já nasceram em ambientes digitais. Ou seja, utilizam computadores em casa, no trabalho, lan house. Utilizam cada vez mais novas tecnologias em celulares de última geração, ipods, tablets, entre outros. Assim como comunicam-se intensamente via MSN (mensagens de texto). Compartilham informações através de blogs e alguns já interagem em comunidades através do twitter.
São jovens que gostam de aprender fazendo e buscam uma aprendizagem inquisitiva. Ou seja, querem ser estimulados a analisar de forma global e tem uma preocupação recente com a questão ambiental. Pode-se destacar nesses jovens o hábito de fazerem dez coisas ao mesmo tempo. Já que estudam ouvindo música, com a televisão ligada e respondem mensagem por MSN, por exemplo. Todos esses jovens são classificados como indivíduos multitarefas.  Buscam na universidade professores éticos e competentes, além de transparência nas relações com seus chefes. Permanecem cada vez mais tempo “em frente” de computadores, jogos, TV. Um das conseqüências é: jovens estão cada vez mais individualistas. No entanto, como tem acesso a uma gama de informações maior pelo uso da internet desenvolvem uma consciência social e preocupação com os direitos humanos maior que as gerações antecessoras.
Os desafios enfrentados pelos professores na EaD começam pelo fato de pertencerem a geração X (nascidos entre 1965 a 1977) ou gerações anteriores onde as tecnologias de informação como o uso de internet em banda larga ainda não existia. Alguns professores tem dificuldade em usar essas tecnologias.  Além disso, por ser uma modalidade nova de ensino os professores deverão ser agentes motivadores e orientadores no aprendizado do aluno. O que subentende saber lidar com ritmos individuais de aprendizado diferentes, com alunos diversificados, sejam socialmente e culturalmente. São alunos com perfis, experiências pessoais e profissionais também diferentes. O professor deve saber mediar eventuais conflitos que poderão surgir quando da participação em fóruns, por exemplo. Tem como desafios saber mediar, dirigir-se aos alunos pelo nome e valorizar a participação nas atividades propostas.
Os alunos enfrentam o desafio da desigualdade econômica, que faz com que muitos não tenham um computador em casa, não consigam acessar a internet através de uma banda larga. Algumas vezes não possuem maturidade para perceber o ensino a distância como uma modalidade de ensino facilitadora para o aprendizado. Alguns alunos não estão preparados para a mudança da forma de ensino do professor presencial, com quadro negro e giz para o professor e tutor on-line.
Assim, conclamo: Vamos conhecer melhor nossos jovens!!!
Fonte: Os artigos abaixo foram fornecidos pela Anhanguera Educacional S/A durante seu curso de formação de tutores ocorrido em Julho/2011.

1. Artigo de Rita Loiola com o título Geração Y.
2. Artigo de Daniella Cornachione com o título O estagiário e o presidente - quem pensa mais na natureza? 17/2/2011.

Vídeo para não perder!!!

Esse vídeo é muito bom!!! Vale a pena assistir!!! Titulo: EAD: Antes e depois da cibercultura, da série Salto para o futuro, exibido pela TV Escola em 25/4/11. Você pode encontrá-lo no blog do Profº João Mattar.
O que ele explica? Que o primeiro tipo de ensino a distância foram os cursos por correspondência. Em 1728, nos E.U.A. um professor de taquigrafia começou a ensinar alguns habitantes de Boston por correspondência.
No Brasil, nos anos de 1940 e 1950 iniciaram-se os cursos por correspondência. Na década de 1970, o rádio iniciou um projeto – Projeto Minerva – que levava a alfabetização ao interior do Brasil através do rádio. Ainda na década de 70 iniciam-se os Telecursos, ainda hoje utilizados por alguns brasileiros. Em 1996, pela Lei das Diretrizes Educacionais, no seu artigo de 80 é criada a EaD. Em 2011, o único estado brasileiro que ainda não possui universidade EaD é o Acre. O desafio da EaD é ter uma participação maior em todos os estados brasileiros. Atualmente, está concentrado na região sudeste, com 80% dos alunos. A sociedade brasileira ainda enxerga a EaD como uma educação de 2ª linha, menos exigente.
Na Alemanha, os alunos de engenharia a distância tem um desempenho melhor que os alunos presenciais.
Para o futuro da EaD é necessário que professores “abram suas mentes”: dando maior flexibilidade, autonomia, responsabilidade para os alunos. Os professores ainda são muito “cuidadores” dos seus alunos. Além disso, são pré-requisitos: Tecnologia adequada; Espaço “presencial” para provas e Conteúdo Adequado. O maior curso de EaD no ensino superior é Pedagogia, seguido por Administração, Letras, Contábeis, História e Geografia.
A EaD dentro da cultura contemporânea é cibercultural. Ou seja, utiliza a comunicação através das novas tecnologias, chamadas de Tecnologias digitais. Essas tecnologias buscam mudar o relacionamento de quem consulta e produz informação através de sites, facebook, twitter. Nas redes sociais é possível a interação através da troca de experiências.
Enfim, vídeo repleto de informações!!!! Assistam!!!

Minha participação no blog do Profº João Mattar

Fonte:
http://blog.joaomattar.com/2011/07/11/cibercultura-o-que-muda-na-educacao/#comments

Quanto aprendizado!!! No blog do Profº João Mattar ao acessar o vídeo EAD: antes e depois da cibercultura postei alguns comentários. Concordei com a idéia da Profª Ana Paula Beer sobre a discriminação da EaD por alguns alunos e professores. Os professores por acreditarem que serão substituídos pela tecnologia e os alunos porque estão acostumados ao modelo tradicional de educação – educação presencial -. Profº Mattar faz um alerta sobre esse tema citando que alguns modelos de EaD realmente querem substituir o professor pela tecnologia. Onde o objetivo da substituição é redução de custos através do pagamento de salários baixos aos professores-tutores pelas instituições de ensino. Eu questionei o Profº Mattar sobre como professores podem instigar seus alunos no processo de aprendizagem, para o aumento da participação deles em fóruns de discussão, por exemplo. Sua resposta de que professores podem estar focando muito nos fóruns e devem explorar outras alternativas, como blogs, fez eu abrir minha mente: ao lecionar em EaD devo buscar outras formas de maior participação dos alunos.
Profª Ana Paula Beer entrou então na discussão relatando a baixa participação de alunos nos fóruns. Já que é atualmente professora de EaD. Ela indica um texto muito interessante, com o seguinte título: Reflexões sobre “silêncio virtual” no contexto do grupo de discussão na aprendizagem via rede. Nesse texto minha posição de: todos os alunos devem participar ativamente dos fóruns de discussão modificou-se. Percebi que nem todos os alunos sentem a necessidade de manifestar-se e devo respeitar essa escolha. Fez eu refletir que o “silêncio virtual” pode indicar um momento de reflexão e sabedoria por parte do aluno.
Em seguida, Profª Ana Paula coloca um outro problema para discussão: uma das barreiras que dificultam e impedem a maior participação dos alunos é o uso da linguagem, ou seja, a dificuldade deles exporem suas ideias na forma escrita. Eu expresso minha concordância e cito a dificuldade dos alunos construírem uma frase em que haja: começo, meio e fim. Nesse ínterim entra em cena no grupo de discussão Profª Walkiria Bontorim que acrescenta o hábito de alguns alunos preferirem fazer contribuições e tirar suas dúvidas por email diretamente com o professor ou MSN. Profº Mattar percebendo os vários comentários surgidos sobre a baixa participação dos alunos em fóruns dá um conselho que refleti ser muito útil e eficaz na EaD: ....“Uma das maneiras usadas para “incentivar” a participação dos alunos em fóruns é que eles valham nota e então montar uma rubrica para a participação – p.ex. indicando quantos posts se espera do aluno, tamanho, características, respostas aos posts de outros. Isso é bastante chato, mas é muito utilizado, principalmente nos cursos norte-americanos....”
Profª Ana Beer cita o exemplo de uma colega que buscando incentivar a leitura e participação nos fóruns na EaD cria uma espécie de concurso onde o aluno que encontrar a resposta de onde encontra-se determinada frase de um texto da seção: Saiba Mais do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) ganha uma viagem a Netuno, na forrma de um eticket impresso, como se fosse de uma passagem aérea convencional. É uma forma lúdica de aprender que fez eu compreender que o conceito de participação do aluno pode ser incentivado de uma forma diferente, não convencional e inovadora.
Vale a pena participar dos comentários postados nesse blog. Ideias consistentes e que "abrem" nossas mentes para a EaD!!!